sexta-feira, 7 de maio de 2010

A senda da Psicologia do Desporto

Foi depois de ler um artigo super interessante de António Manuel Fonseca (2001) que resolvi abrir este post. Depois da batalha da qualidade ganha...

Nove anos depois continua válido o artigo, que defendia o seguinte:
- Existência de uma associação científica e/ou profissional reconhecida;
- Metodologia de investigação fiáveis, válidas, diversificadas, complementares e de natureza longitudinal - quantitativas e qualitativas;
- Relação entre psicologia e sociologia (e porque não filosofia? Defendo eu...);
- Psicologia do Desporto vs. Psicologia no Desporto;
- Acreditação: quem faz Psicologia do/no Desporto?;
- Formação dos treinadores e agentes desportivos para extrairem o máximo possível da psicologia (de forma a evitar ruído entre profisisonais - entre os próprios psicológos do desporto como entre as equipas multidisciplinares);
- O primeiro trabalho deve ser feito com as equipas técnicas e depois sim com os atletas.

Retiro ainda deste artigo a seguinte frase: "necessidade dos psicólogos do desporto despirem as suas batas brancas e deixarem os seus laboratórios para se concentrarem em estudar efectivamente a realidade desportiva, desenvolvendo os seus estudos no terreno, por forma a que as suas investigações e consequentes resultados se tornassem ecologicamente válidos e, nessa medida, potencialmente aproveitáveis para o melhoramento do processo de treino desportivo. Caso contrário existiria sempre um abismo entre o labor dos psicólogos do desporto e as necessidades reais e efectivas do desporto".

Acho que ainda me mantém válida esta chamada de atenção... mas de quem será a culpa?

Saudações,